Maio é o mês de Nossa Senhora. Porque é a Mãe de Jesus, não lhe podemos ser indiferentes. Mas ela é, desde o Calvário, também a nossa Mãe. E assim como numa família a mãe é o coração da casa, assim Nossa Senhora é o traço de união entre todos os redimidos, e o seu coração é o sacrário onde cabem todos os Filhos de Deus. A Religião que não venera Maria é, de algum modo, pobre e fria, porque é um lar que não tem mãe. Por isso, os cristãos sentem uma alegria permanente por terem por mãe, a Mãe de Jesus, que é também Mãe da Igreja, da qual fazem parte. Por isso, as flores brancas, por mãos piedosas a seus pés colocadas não mais deixarão de embelezar o seu trono. Por isso, neste mês que lhe é dedicado, além da missa e do sacramentos, rezemos-lhe o terço, que tanto nos pediu em Fátima, tomemos parte se possível, nas devoções marianas da nossa freguesia. E do Céu, de junto do seu Filho, em recompensa de tanto amo e sacrifício, Maria, continuará a velar pelos seus filhos queridos.
quarta-feira, agosto 08, 2007
Maio é o mês de Nossa Senhora. Porque é a Mãe de Jesus, não lhe podemos ser indiferentes. Mas ela é, desde o Calvário, também a nossa Mãe. E assim como numa família a mãe é o coração da casa, assim Nossa Senhora é o traço de união entre todos os redimidos, e o seu coração é o sacrário onde cabem todos os Filhos de Deus. A Religião que não venera Maria é, de algum modo, pobre e fria, porque é um lar que não tem mãe. Por isso, os cristãos sentem uma alegria permanente por terem por mãe, a Mãe de Jesus, que é também Mãe da Igreja, da qual fazem parte. Por isso, as flores brancas, por mãos piedosas a seus pés colocadas não mais deixarão de embelezar o seu trono. Por isso, neste mês que lhe é dedicado, além da missa e do sacramentos, rezemos-lhe o terço, que tanto nos pediu em Fátima, tomemos parte se possível, nas devoções marianas da nossa freguesia. E do Céu, de junto do seu Filho, em recompensa de tanto amo e sacrifício, Maria, continuará a velar pelos seus filhos queridos.
domingo, junho 03, 2007
No primeiro fim-de-semana de Maio o Santuário de Fátima acolhe como habitualmente, jovens católicos de todo o país. No sentido de divulgar a mensagem de Fátima, cada jovem é convidado a participar em algumas actividades preestabelecidas pelas dioceses e pelo Santuário. Nos dias 5 e 6 de Maio, a paróquia de Oiã rumou até Fátima onde procurou viver o espírito Mariano do Santuário. Para quem organizou fica a constatação da existente pluralidade dos cristãos, nas diferentes motivações dos jovens para participar nesta actividade. Procuramos e encontramos espíritos de procura e acolhimento da mensagem da Mãe. Entre os que participam todos os anos, vemos também jovens menos ligados à Igreja Católica possuindo outras ideologias ou crenças, juntam-se ao grupo quer por convite ou amizade. A sua “participação” discreta mas exemplar contrasta com a de outros jovens que dizem ser cristãos mas em atitude são muito pouco. Fica-nos a satisfação de ver no rosto daqueles que quiseram participar a alegria e gosto de no próximo ano continuar a caminhada.
domingo, maio 06, 2007
Maio é o mês de Nossa Senhora. Porque é a Mãe de Jesus, não lhe podemos ser indiferentes. Mas ela é, desde o Calvário, também a nossa Mãe. E assim como numa família a mãe é o coração da casa, assim Nossa Senhora é o traço de união entre todos os redimidos, e o seu coração é o sacrário onde cabem todos os Filhos de Deus. A Religião que não venera Maria é, de algum modo, pobre e fria, porque é um lar que não tem mãe. Por isso, os cristãos sentem uma alegria permanente por terem por mãe, a Mãe de Jesus, que é também Mãe da Igreja, da qual fazem parte. Por isso, as flores brancas, por mãos piedosas a seus pés colocadas não mais deixarão de embelezar o seu trono. Por isso, neste mês que lhe é dedicado, além da missa e do sacramentos, rezemos-lhe o terço, que tanto nos pediu em Fátima, tomemos parte se possível, nas devoções marianas da nossa freguesia. E do Céu, de junto do seu Filho, em recompensa de tanto amo e sacrifício, Maria, continuará a velar pelos seus filhos queridos.
Mais Audácia nos Jovens!!!
“Não se Resignem”
O Presidente da República, Cavaco Silva, no seu discurso, na sessão solene dos 33 anos do 25 de Abril, no Parlamento, pediu aos jovens que não se resignem. “Não me resigno nem me conformo na batalha pela qualidade da democracia portuguesa”. Preocupado por os jovens se empenharem pouco na vida política, admitindo existirem “sinais de alguma preocupação”, deixando alguns alertas sobre a qualidade da democracia. “Temos de deixar aos nossos filhos e aos nossos netos um regime em que sejamos governados por uma classe política qualificada, em que a vida política se paute por critérios de rigor ético, exigência, competência, em que a corrupção seja combatida por um sistema judicial eficaz e prestigiado”, afirmou. “Acima de tudo, temos de deixar aos jovens a ideia de democracia como um código moral e um sentido de identidade colectiva”. Cavaco Silva apelo também aos políticos para que “unam esforços” a favor da “qualidade da democracia”. “É necessário que os agentes políticos se empenhem mais na prestação de contas aos cidadãos, que os portugueses conheçam e compreendam o sentido e os objectivos das medidas que vão sendo adoptadas, que exista clareza e transparência na relação entre o poder político e a comunidade cívica», acrescentou. Afirmando que é necessário que “exista uma clara separação entre actividades políticas e actividades privadas, que as situações de conflito de interesses sejam afastadas por imperativo ético e não apenas por imposição da lei”. Apelo também, às “diversas forças políticas” para que, “ao invés de se ficarem apenas pelo que as divide”, juntem “esforços e fazer obra em comum”. ”Só assim poderemos conquistar o interesse das novas gerações pela actividade política”. Na sua intervenção o Presidente da República manifestou, também, a sua preocupação pelo alheamento dos jovens face à causa política, perguntando directamente aos deputados se o formato de cerimonial das comemorações do 25 de Abril não devia sofrer uma inovação. “Não estarão as cerimónias do 25 de Abril a converter-se num ritual que já pouco diz aos nosso concidadãos? Preocupo-me, sobretudo, com o sentido que este dia da liberdade possui para os mais jovens, para aqueles que nasceram depois de 1974. Nós, os que estamos hoje aqui reunidos, não somos o donos da revolução nem os proprietários da democracia”. Cavaco Silva adiantou que sente orgulho na juventude de Portugal e por isso mesmo, confia no futuro do país.
domingo, abril 01, 2007
Portugal é um dos países do mundo onde se consume mais drogas e este consumo está a aumentar entre os jovens. Mesmo sendo este problema uma realidade do quotidiano que é abordada pela comunicação social e sociedade em geral, estes temas continuam a ser deixados de parte por todos nós, existindo mesmo muitas famílias onde estes assuntos continuam a ser alvo de tabu, não sendo dada liberdade para os adolescentes abordarem o tema junto da sua família. Porque é sempre mais fácil olhar para os outros sem antes olhar-mos para nós mesmos, e porque só o filho da nossa vizinha se “meteria nesses caminhos”. Mas é importante que de uma vez por todas se tome consciência que os problemas não acontecem só aos outros, e todos nós nos podemos deparar com uma situação deste género.
Na adolescência tudo muda a um ritmo alucinante, sendo esta uma fase de descobertas por vezes algo confusas, com dúvidas, ansiedades, sentimentos, emoções, atitudes e valores andam num turbilhão. Na adolescência os jovens procuram a independência, a autonomia e começam progressivamente a aumentar as responsabilidades. Todas estas mudanças geram nos adolescentes mudanças de atitude perante a escola, os novos grupos de amigos, a sexualidade, contestando então valores até ai instituídos, o que por vezes gera grandes desentendimentos entre pais e filhos. O apoio dos pais mostra-se imprescindível, pois embora na maior parte dos casos os jovens procurem apoio no seu grupo de amigos, os pais devem ter uma relação aberta com os seus filhos, para que estes se sintam à vontade para esclarecer todas as suas duvidas com alguém que lhe possa dar uma explicação mais correcta para todas as suas questões. O grupo de amigos nesta fase mostra-se essencial pois é com este grupo que o jovem procura falar sobre os seus problemas, desgostos, vontades e demonstrar as suas opiniões. Embora por vezes os pais não apreciem as “companhias” dos seus filhos, não devem criticar os amigos dos seus filhos pela sua aparência, mas sim tentar conhecer as suas histórias de vida, as suas experiências, não deixando claro, de expressar a sua opinião e de ouvir o que estes tenham para dizer. Importante é de salientar que as proibições e críticas inflexíveis e negativas poderão ter um efeito contrário, levando o adolescente a ter comportamentos de desafio e de provocação. Os pais devem aceitar a necessidade de independência que os adolescentes sentem nesta fase, sendo compreensivos, não deixando no entanto de estabelecer os limites até onde podem ir e até onde podem passar. Os jovens sentem curiosidade pelas drogas normalmente pela atracção pelo risco, o desejo, de fugir aos problemas, o desejo de testar limites e transgredir regras, a pressão dos amigos, o desafio à autoridade, o desejo de afirmação assim como a informação incorrecta ou ausência de informação conduzem então, muitas vezes à primeira comunicação com drogas, podendo muitas vezes levar à dependência. É frequente associar-mos o consumo de drogas a substâncias ilegais, proibidas por lei, mas no entanto a droga mais consumida e a mais problemática na nossa sociedade é o álcool, cujo consumo é permitido legalmente. É importante saber a diferença entre o uso das substâncias e o seu abuso. Do mesmo modo é fundamental responsabilizar o jovem pelas suas decisões. A experimentação de drogas e sobretudo do álcool é frequente, não constituindo necessariamente um sinal de perigo. O abuso repetido é já mais grave e precisa de apoio. É importante que os pais saibam criar uma relação estável de abertura e de apoio, onde o diálogo possa acontecer naturalmente, ajudando os jovens a lidar com os seus sentimentos e onde esteja presente a informação clara que permita estabelecer bases sólidas para o seu desenvolvimento. A curiosidade sobre o mundo que nos rodeia é parte natural do nosso crescimento e, da mesma forma que as crianças aprendem e colocam questões desde muito cedo, os adolescentes procuram respostas às suas perguntas. Se as respostas não surgirem da família ou na escola, as principais informações serão procuradas junto dos seus amigos ou nos órgãos de comunicação social, fontes que nem sempre fornecem informações claras e objectivas. Devemos estar sempre preparados para um caso de consumo de drogas, porque pode acontecer bem mais perto do que imaginamos. Não devemos criticar os outros por entrarem por caminhos menos correctos porque também pode acontecer-nos a nós, e verdade seja dita, que atire a primeira pedra quem nunca tenha cometido erros. Ninguém é tão alguém que possa criticar outro alguém.
Saiba responder mas também ouvir o que o seu filho tem a dizer, pois uma relação é feita de diálogo e não apenas de perguntas e respostas. Não esqueça que por vezes não é fácil disponibilizar muito tempo para acompanhar o seu filho, mas que a qualidade desse tempo que passam juntos será mais importante do que longas horas em conjunto sem comunicarem. É importante não ser repressivo, nem demasiadamente permissivo. O seu filho precisa tanto de regras e de limites como de afecto.
Onde pedir ajuda:
» Linha Vida SOS droga: 800 25 52 55
» Instituto da Droga e da Toxicodependência: 21 716 29 69 (www.idt.pt)
Teve inicio na passada quinta-feira, dia 29 de Março, o Curso Iniciado de Renda e Bordados, nas instalações da Escola Primaria de Malhapão. Esta primeira aula teve como principal objecto a apresentação de todas as inscritas e a determinação do horário de funcionamento. Permitiu também, que algumas pessoas escolhessem já o trabalho que gostariam de fazer, durante o curso. Esperemos que as 22 inscritas, dos 12 ao 68 anos, de Malhapão e inclusivamente de fora de Malhapão, desfrutem de um bom ambiente dentro das aulas, para permitir fazerem um bom trabalho e evoluírem nos seus conhecimentos, para que no final do curso, daqui a sensivelmente 3 meses, as “alunas” possam mostrar alguns dos seus trabalhos realizados durante o curso numa pequena exposição aberta ao público. Desde já fica o agradecimento à Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e ao Agrupamento de Escolas de Oiã, pela cedência das instalações da Escola Primaria, à Sr.ª. Maria Graciete Ferreira de Oliveira , por gentilmente e gratuitamente se disponibilizar para administrar o curso. E como não podia deixar de ser a todas as pessoas envolvidas nesta iniciativa, que tudo fizeram para ser possível dar inicio ao Curso. Esperemos que corra tudo pelo melhor e que continue a haver vontade para se pensar numa continuação a este curso, como já se fala. A todos o nosso muito obrigado.
domingo, março 04, 2007
A notícia quase passou despercebida no abismo de acontecimentos mais mediáticos e mais explorados pela comunicação social, mas merece o maior destaque e atenção.
“O número de dadores de medula óssea disparou em Portugal nos últimos três anos. De pouco mais de mil e quinhentos, passou-se para sessenta mil. A "culpa" é de muita gente, mas cabe acima de tudo aos muitos dadores, que ao longo dos anos não se pouparam nem a esforços nem a confortos, aos médicos que trabalham nesta área, sempre muito dedicados e atentos e às várias associações que lidam com a doença, que fazem na maior parte das vezes um trabalho invisível e pouco mediático, mas muito meritório, no acompanhamento dos doentes, das famílias e na sensibilização da sociedade em geral. Duarte Lima, e outras pessoas famosas atingidas pela doença, deram também um contributo fundamental e continuado na luta contra a doença. São exemplos de coragem, altruísmo e dedicação a uma causa que devem ser seguidos. Como em muitas situações, há um momento que serve de arranque para uma nova fase. Pode ser um acontecimento ou uma até uma simples frase, uma ideia tímida. E o momento do arranque deu-se, neste caso, devido à coragem da família Botelho. Os pais da Inês. Em Maio de 2003, sem expor a criança a entrevistas e a perguntas que podiam confundi-la ou fragilizá-la ainda mais, os pais da Inês acederam, depois de várias conversas, a falar sobre o caso específico da filha. Uma menina de 10 anos que há vários meses lutava contra a doença e que não encontrava um dador disponível para lhe salvar a vida com um transplante. O tempo corria sem apelo. Cada minuto que passava era menos um grão na esperança que nunca esmoreceu até ao último momento, dois anos depois. A entrevista fez-se, sempre com respeito pela dignidade da criança. Na reportagem mostraram-se fotos da Inês, débil e frágil, mas sempre com o maior cuidado para não expor demasiado uma menina que insistia em ir à escola, em vibrar com o Benfica, em ter amigos e a casa cheia de algazarra. No último ano de vida, já doente, a Inês passou de ano. E continuava com o Benfica. Foi de resto devido a uma visita de Nuno Gomes ao IPO, acompanhado por Rui Borges e Antchouet, do Belenenses. Não dormiu nessa noite por saber que ia conhecer o ídolo. Ele deu-lhe carinho e atenção e deu-lhe uma força ainda maior para lutar contra a doença. Isabel e Filipe, os pais de Inês Botelho, estavam cheios de medo com a repercussão do caso depois da reportagem. Temiam não ser compreendidos e acreditavam que alguns pudessem apontar-lhes o dedo acusador, insinuando que procuravam as luzes da ribalta e os holofotes da fama. Isso não aconteceu. O apelo emocionado da mãe da Inês, que serviu de promoção à reportagem, chocou as pessoas e acordou os espíritos mais adormecidos. O trabalho exibido no antigo programa "Hora Extra", da Conceição Lino, deu origem a um intenso debate e a um reforçar dos apelos para encontrar mais dadores. O próprio Nuno Gomes, ausente no estrangeiro, participou via telefone e ajudou a sensibilizar muitas pessoas. As telefonistas da SIC e os centros de recolha de medula óssea não davam conta de tantas chamadas de solidariedade. Trabalharam com entusiasmo horas a fio e fora do horário habitual. Estava dado o pontapé de saída para tirar Portugal de um lugar tímido na lista de dadores. Aumentavam as hipóteses não só para os doentes portugueses, mas para doentes em vários países. Todos os que beneficiam do banco internacional de dadores. E infelizmente são muitos. A Inês foi recompensada, momentaneamente, pela coragem dos pais. Encontrou um dador e recebeu um transplante. Reacendeu-se a esperança mas de nada valeu. A Inês veio a morrer, uns meses depois, sem ter a vida com que sonhava todos os dias. Em Setembro de 2004, o júri da AMI atribuiu à reportagem a Menção Honrosa do Prémio Jornalismo Contra a Indiferença. É também um prémio para a família Botelho e por tudo o que ajudou a fazer pelos doentes de Leucemia em Portugal. A Inês não morreu em vão e hoje merece ser recordada. O caso a que deu rosto permitiu aumentar o número de dadores, ou seja, as hipóteses e a esperança dos doentes actuais. Eram quase mil e setecentos. As melhores expectativas apontavam para que o ano de 2003 terminasse com dois mil. Acabou com vinte mil. Actualmente, quatro anos depois, há sessenta mil dadores. Mas, infelizmente, existem mil novos casos de Leucemia todos os anos.”
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
No passado domingo, dia 19 de Fevereiro, foi dia de Desfile de Carnaval em Oiã, em que a Juventude de Malhapão voltou a participar, envergando o tema “Padaria do Povo”. Embora não envergando luxuosos adereços, a “Padaria do Povo” foi construída pelas mãos dos elementos e colaboradores do grupo, que não pouparam esforços para tudo estar pronto a horas e para que pudesse transmitir alegria ao público. Agradecemos a todas as pessoas que nos ajudaram, à ADAMA e especialmente à Padaria “Pra Barriga”, por nos deixar utilizar a sua massa e fornos para fazer o pão e à oficina do Sr. Orlando Baptista, pelas tintas utilizadas nos cartazes.
Esperamos que o nosso trabalho tenha valido a pena e esperamos para o ano voltar ao desfile com novo tema e mais pessoas a participar. Todas as fotografias da nossa participação no desfile e preparação em malhapaoonline.pt.vu.
A todos quantos nos ajudaram o nosso muito obrigado.
domingo, fevereiro 04, 2007
Quem já não assistiu, em pleno supermercado, a actuação destes tiranos de palmo e meio? A cena é certamente conhecida de todos: uma criança que desata aos berros, que se atira para o chão, porque os pais não cederam à sua última exigência – um bolo, um chocolate, um brinquedo, qualquer pretexto serve para mais urna manifestação do poder que exercem sobre os pais. E estes, envergonhados perante a exposição pública, acabam tantas vezes por ceder, “comprando” uma tranquilidade momentânea com o objecto do capricho infantil. A cena é mesmo recorrente e pode ser visualizada tanto nos corredores de supermercado como em muitos lares. Lares em que quem manda e a criança A quem os pais não se opõem A verdade e que passamos de uma época em que aos adultos tudo era permitido face aos mais pequenos, em que estes não tinham voto em qualquer matéria, para uma época em que levamos ao extremo a noção de que a criança e uma pessoa com vontade própria, com uma personalidade definida desde muito cedo e com a qual não se deve interferir. Resultado: os pais colocam-se ao serviço dos filhos, de corpo e alma. Esta é, de facto, uma deficiente compreensão do que e a educação E, em vez de ajudar a construção da personalidade, contribui para gerar desequilíbrios – uma vez adultos, estas crianças sofrerão e farão sofrer. É que, para crescerem de uma forma saudável, as crianças precisam de enfrentar frustrações, contrariedades. Precisam de correr riscos, o que não acontece com estas crianças a quem os pais satisfazem o mínimo desejo E, sem dúvida, difícil exercer a recusa perante uma criança que se encoleriza por tudo e por nada, mas os limites são fundamentais para crescer. E quem são estes pequenos tiranos? São sobretudo rapazes e sobretudo filhos únicos ou nascidos tardiamente, de pais mais velhos De tão desejados, acabam por ser adulados, ao ponto de nada lhes ser negado Este ciclo da tirania começa logo no berço quantos pais não correm a embalá-lo ou a pegar no pequeno rebento ao colo mal ouvem o primeiro choro? Assim habituado, o bebé já não adormece sem a presença do pai ou da mãe e rapidamente aprende que, se chorar, terá o conforto que reclama. E chora, e chora, e chora...
De exigência em exigência, de cedência em cedência, esta criança vai crescendo num mundo imaginário, um mundo onde os adultos dizem sempre sim, onde tudo e possível, onde o menor dos seus desejos e uma ordem e qualquer contrariedade uma injustiça Até que ingressa na escola, onde tenta exercer a mesma tirania. Mas, muito provavelmente, sem o mesmo sucesso.
por Padre Artur
A política não é e nem deve ser feita apenas nas câmaras municipais, em assembleias, ou em sedes partidárias. A política deve sim começar nas escolas, nas associações e pelos jovens.
Quando falo de política, falo da política estudantil, da política da solidariedade e da política da educação.
Mas como é possível fazer politica fora dos locais típicos!?
A resposta é simples! Os jovens devem participar, colaborar e interagir nos grupos de jovens, associações locais e associações de estudantes, devem também começar a preocuparem-se com as condições da escola onde estudam, à qualidade do ensino, às condições físicas, como áreas de lazer, locais de estudos, bibliotecas, parque de jogos, entre outros. Também no dia-a-dia, deve-se prestar atenção à localidade onde se vive, e deve-se começar a questionar-se sobre alguns assuntos como por exemplo:
A câmara e/ou a junta está a cuidar das praças e parques, que são locais de lazer para a população?
Está a fazer correctamente a recolha do lixo?
Existe alguma preocupação quanto á poluição provocada pelas empresas?
Estão a ser preservadas áreas verdes para que tenhamos uma melhor qualidade de vida?
O presidente da câmara e o presidente da junta está a cumprir o que prometeu na sua campanha?
Estas são apenas algumas perguntas que muitos jovens fazem em voz baixa, mas que raramente procuram obter respostas. E para isto não é necessário ser-se político, é preciso sim que cada jovem expresse as suas ideias, mas também as suas possíveis soluções, para algo que considera estar menos correcto, pois é por aí que as mudanças começam a ser feitas. Esta é a atitude que cada jovem tem de ter, para não ser omisso em relação a sociedade, como descreve a UNESCO, as pessoas sem ideais são quantitativos, apenas distinguem o mais e o menos, mas são incapazes de distinguir o bem e o mal. Desta forma, percebe-se claramente que não são necessários grandes feitos para mudar positivamente a nossa sociedade, basta apenas que cada jovem não se acomode e parta para acções que o conduza ao alcance do seu propósito.
Mas os jovens terão a disposição para assumir e exercer estes direitos cívicos e políticos?
Existem vários factores que levam os jovens a afastar-se dos problemas que lhe dizem directamente respeito, contribuindo para um tendencioso divórcio entre os jovens e a participação na política e na vida pública. Este não é um problema exclusivo dos jovens, mas um problema generalizado da sociedade, devendo ter nos jovens uma alavanca para a solução, e uma intervenção da sociedade através da educação e da não limitação do espaço dos Jovens na intervenção política e cívica.
Nós só herdámos este Mundo, não o construímos. Mas, no entanto, podemos transformá-lo! O Futuro das próximas gerações depende das escolhas e das decisões que forem tomadas no presente!
Em toque de conclusão, é de louvar o trabalho realizado por alguns dos jovens de Malhapão, que ao serviço do grupo, tem realizado actividades que vão proporcionando momentos de animação para a população. Também é necessário que as pessoas comecem a perder a mania de ficarem em casa e comecem a aderir mais as actividades, estando presentes e convidando conhecidos a participar, contribuindo assim, para que a vontade de trabalhar destes jovens aumente, e eles não dêem como mal empregue o tempo disponibilizado. Apelo também aos jovens que ainda não entraram no grupo e aqueles que se tem afastado, que integrem o grupo e o ajudem a melhorar cada vez mais!
por Ricardo Caniçais
Praticar desporto é muito importante, seja este desporto colectivo ou individual é sem dúvida recompensador. Podemos deixar tudo lá fora, desde exames, trabalhos, todos os nossos problemas e preocupações. É enorme a liberdade sentida a praticar um desporto. A prática de desporto deve ser feita por livre iniciativa pois só assim se pode usufruir a 100 % de todos os momentos proporcionados pelo mesmo, desde treinos até competições (se for o caso) tudo é bastante recompensador. Começando pelo desportivismo, pelo companheirismo, pela luta por um objectivo, o próprio saber perder é extremamente recompensador. Esta actividade física pode ter fins recreativos ou profissionais, embora na maioria dos casos seja apenas com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e/ou aprimoramento físico, intelectual e psíquico dos seus praticantes. O desporto pode ser encarado como forma de praticar apenas exercício físico como também para pequenas competições, como o Desporto Escolar e os Campeonatos Regionais. O Desporto Escolar é uma actividade de complemento curricular, voluntária, que permite aos alunos a prática de actividades desportivas, em ambiente educativo, sob a orientação de professores. Além de permitir a participação de alunos num quadro competitivo, cria oportunidades para estes acederem aos valores educativos do Desporto. Todas as semanas, são muitos os alunos que participam nos treinos de futsal, basquetebol, multi-actividades, actividades de aventura e de dinamização interna. É importante incentivar todos os adolescentes a aderirem, para que todos possam demonstrar o que realmente valem. Os Campeonatos Regionais são realizados para colocar à prova as capacidades de diversas equipas ou atletas individuais frente a jogos do seu desporto de eleição. Nestes campeonatos participam equipas de andebol, basquetebol, futebol, hóquei, voleibol, corfebol, basebol, paintball, râguebi entre outras. Enquanto que no âmbito individual podemos ver competições de natação, desportos gímnicos, desportos radicais, atletismo, ténis, badminton, entre outros.
Apelo então que se continue a incentivar todos os adolescentes para a prática de desporto.
por Carina Albuquerque
Pelo segundo ano, a Juventude de Malhapão, voltou a percorrer as ruas de Malhapão, para cantar as Janeiras. Sempre bem animados e transmitindo alegria a todos os habitantes que nos receberam. Este ano, ao contrário do que acontecera no ano anterior, a obtenção de dinheiro para o grupo não estava em 1º plano, visto que este ano foi distribuído uma pequena lembrança a todos os que nos receberam. Foi nos perguntado pela Susana, em nome do ATL de Malhapão, se a poderiam ajudar na compra de uma televisão, leitor de DVD e respectivo móvel, para as instalações do ATL e assim melhor equipar o espaço e dar mais qualidade ao dispor das crianças. O pedido foi bem aceite pelo grupo, visto já existir intenção do grupo utilizar uma parte da receita das Janeiras para um fim idêntico. Após contas feitas das Janeiras e do ATL ter terminado a sua angariação de fundos, ficou determinado que o ATL, devido a sua receita, conseguia suportar totalmente os custo do televisor e leitor de DVD, e ficaria o móvel por conta da Juventude de Malhapão. Assim sendo, uma parte da receita das Janeiras será utilizada para a compra no respectivo móvel e a restante receita, irá servir para o financiamento das futuras actividades da Juventude de Malhapão, permitindo assim que a população possa usufruir das actividades ao menor custo possível.
A todos que contribuíram para ajudar o ATL, quer através das actividades por eles organizadas, quer nas Janeiras o nosso muito obrigado.