A Politica e os Jovens!
A política não é e nem deve ser feita apenas nas câmaras municipais, em assembleias, ou em sedes partidárias. A política deve sim começar nas escolas, nas associações e pelos jovens.
Quando falo de política, falo da política estudantil, da política da solidariedade e da política da educação.
Mas como é possível fazer politica fora dos locais típicos!?
A resposta é simples! Os jovens devem participar, colaborar e interagir nos grupos de jovens, associações locais e associações de estudantes, devem também começar a preocuparem-se com as condições da escola onde estudam, à qualidade do ensino, às condições físicas, como áreas de lazer, locais de estudos, bibliotecas, parque de jogos, entre outros. Também no dia-a-dia, deve-se prestar atenção à localidade onde se vive, e deve-se começar a questionar-se sobre alguns assuntos como por exemplo:
A câmara e/ou a junta está a cuidar das praças e parques, que são locais de lazer para a população?
Está a fazer correctamente a recolha do lixo?
Existe alguma preocupação quanto á poluição provocada pelas empresas?
Estão a ser preservadas áreas verdes para que tenhamos uma melhor qualidade de vida?
O presidente da câmara e o presidente da junta está a cumprir o que prometeu na sua campanha?
Estas são apenas algumas perguntas que muitos jovens fazem em voz baixa, mas que raramente procuram obter respostas. E para isto não é necessário ser-se político, é preciso sim que cada jovem expresse as suas ideias, mas também as suas possíveis soluções, para algo que considera estar menos correcto, pois é por aí que as mudanças começam a ser feitas. Esta é a atitude que cada jovem tem de ter, para não ser omisso em relação a sociedade, como descreve a UNESCO, as pessoas sem ideais são quantitativos, apenas distinguem o mais e o menos, mas são incapazes de distinguir o bem e o mal. Desta forma, percebe-se claramente que não são necessários grandes feitos para mudar positivamente a nossa sociedade, basta apenas que cada jovem não se acomode e parta para acções que o conduza ao alcance do seu propósito.
Mas os jovens terão a disposição para assumir e exercer estes direitos cívicos e políticos?
Existem vários factores que levam os jovens a afastar-se dos problemas que lhe dizem directamente respeito, contribuindo para um tendencioso divórcio entre os jovens e a participação na política e na vida pública. Este não é um problema exclusivo dos jovens, mas um problema generalizado da sociedade, devendo ter nos jovens uma alavanca para a solução, e uma intervenção da sociedade através da educação e da não limitação do espaço dos Jovens na intervenção política e cívica.
Nós só herdámos este Mundo, não o construímos. Mas, no entanto, podemos transformá-lo! O Futuro das próximas gerações depende das escolhas e das decisões que forem tomadas no presente!
Em toque de conclusão, é de louvar o trabalho realizado por alguns dos jovens de Malhapão, que ao serviço do grupo, tem realizado actividades que vão proporcionando momentos de animação para a população. Também é necessário que as pessoas comecem a perder a mania de ficarem em casa e comecem a aderir mais as actividades, estando presentes e convidando conhecidos a participar, contribuindo assim, para que a vontade de trabalhar destes jovens aumente, e eles não dêem como mal empregue o tempo disponibilizado. Apelo também aos jovens que ainda não entraram no grupo e aqueles que se tem afastado, que integrem o grupo e o ajudem a melhorar cada vez mais!
por Ricardo Caniçais
domingo, fevereiro 04, 2007
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